É a cultura de "capitão-do-mato" ou "feitor", que remonta ao período do escravismo no Brasil.
Engana-se aquele que acredita piamente em sua “abolição”, “liberdade” e até mesmo respeito em seu local de trabalho.
Os livres nomeados são os verdadeiros “FEITORES” do funcionalismo, vigia, pune e persegue sua vitima.
Os chicotes e armas de fogo dão espaço a advertências, faltas Injustificadas, mudança de sede de trabalho entre outras truculências.
E ai daquele “escravo rebelde” novato em estágio probatório, este será perseguido, punido e servirá de exemplo para os outros “escravos” não fugirem as rédeas do sistema.
Seu tronco é sua avaliação e nem adianta se debater, aqui a 6 meses terá uma nova.
Ai daquele que chorar: terá agua com sal jogado em suas feriadas, sem respaldo da Secretaria de Educação.
Avaliação disso, avaliação daquilo...
Quem avalia quem avalia?
Patrão avalia Capitão do Mato que pune o escravo.
Na maioria das entidades, os trabalhadores tem uma história de terror para descrever.
As trabalhadoras, são as maiores vitimas:
Seu espirito “maternal” vocação imposta em nossa sociedade machista, a obriga trabalhar com um sorriso no rosto, já que sua função “MATERNA” é natural, gratificante.
Lidar com crianças, educar, satisfaz seu ego, sendo assim: não há necessidade de bons salários não é mesmo?
Não, não é! Queremos um salário digno pela magnitude de nossa profissão.
Durante a gravidez: são acusadas de fazer corpo mole durante o trabalho, sofrem sem apoio em salas superlotadas, correndo o risco de sofrer um aborto sem qualquer amparo dos “Feitores”.
Somos seres humanos e trabalhadoras: temos o direito ao respeito e condições dignas de trabalho.
Viver em um sistema onde sofremos repressão o tempo todo é desumano.
A opressão dos trabalhadores no local de trabalho, que se traduz em sofrimentos prolongado deve ter um basta.
Queremos respeito, chega de ameaças, chega de repressão...
